12 anos de Pastoral da Pessoa Idosa no Brasil!
- Detalhes
- Categoria Pai: ROOT
O início do mês de novembro é sempre especial para a Pastoral da Pessoa Idosa, dia 05 de novembro, completamos 12 anos de fundação e de trabalho junto aos idosos do Brasil. Organismo vinculado à CNBB, foi fundada no dia 05 de novembro de 2004 pela Dra. Zilda Arns, na ocasião Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança.
Assim como São João Paulo II, o Papa Francisco tem dado especial atenção para as pessoas idosas, principalmente as mais fragilizadas e isoladas socialmente. A Pastoral da Pessoa Idosa vêm ao longo dos seus anos de atuação resgatando e promovendo o valor e a dignidade das pessoas idosas, trazendo-as para o centro das discussões, dando-lhes voz e vez, para que assim se manifestem e ensinem a sabedoria que adquiriram em seu trajeto existencial.
Ao longo desses 12, foram muitas conquistas e desafios enfrentados pela PPI. Irmã Terezinha Tortelli, coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, lembra da garantia dos direitos, "queremos que as pessoas idosas tenham seus direitos garantidos e respeitados, tanto pela sociedade e família, como também pelo poder público. E este é um dos objetivos da nossa atuação, instrumentalizar nossos líderes voluntários e idosos acompanhados, para que sejam eles mesmos os protagonistas e exijam o cumprimento de seus direitos, o que não é uma “esmola”, mas sim o reconhecimento de uma vida inteira de trabalho e dedicação".
Mas os desafios ainda são grandes, "o principal problema que enfrentamos é a falta de recursos financeiros para poder garantir a formação permanente dos agentes de pastoral e, consequentemente, todo o trabalho de acompanhamento às pessoas idosas. Outro desafio é o descaso ao segmento “pessoa idosa” a nível governamental. São muito valorizadas as políticas públicas na área do turismo da 3ª idade, esportes, lazer, dando uma clara visão de que o que vale é o econômico. Mas para a porção vulnerabilizada – foco preferencial da Pastoral da Pessoa Idosa, pouco se avançou nas políticas públicas de direito e proteção, e consequentemente no investimento a este segmento da sociedade", lembra Ir. Terezinha ao falar sobre os desafios que a PPI encontra.
Como nos diz ainda o Papa Francisco: “Somos convidados a ‘sair de casa’, a ter os olhos e o coração abertos aos outros. A nossa revolução passa pela ternura, pela alegria que sempre se faz proximidade, que sempre se faz compaixão e leva a envolver-nos, para servir na vida dos outros. A nossa fé faz-nos sair de casa e ir ao encontro dos outros para partilhar alegrias e sofrimentos, esperanças e frustrações”.